A DIVINA PREPOSIÇÃO

 

      A mediunidade deve ser encarada como um fato natural e não como um meio de promover individualidades ou a própria Doutrina Espírita. Ela eclode nos meios mais diferentes, provando que é um atributo humano, concedido pelo Pai Celestial para que o intercâmbio entre os dois mundos se processe de forma a ser lembrado até pelas almas mais renitentes.

     O médium é detentor de uma faculdade especial, e como tal tem um sagrado dever a cumprir: ser instrumento da espiritualidade superior para transmitir a nós, encarnados, os ensinamentos e os meios adequados para nossa evolução, dando provas da existência da vida real, que é o mundo espiritual, sendo as jornadas terrenas a  escola onde aprendemos e praticamos para a vida verdadeira e definitiva que se situa no plano da espiritualidade.

     Como instrumento que é, o médium deve prestar-se tão somente para o trabalho construtivo, ser discreto para não imiscuir sua própria opinião, e caritativo sem prestar-se a atos de egoísmo no cumprimento do sagrado mister.

     Não é seu grau de intelectualidade que o autoriza no campo do dever, mas, instruir-se significa elevar sua potencialidade de auxílio, livrando seu caminho de possíveis falhas decorrentes da atuação de espíritos zombeteiros.

     A Doutrina dos Espíritos deve aos médiuns a sua perene constatação. Conhecê-la através da obra do seu codificador é prestar um serviço inestimável a si mesmo e tornar-se um verdadeiro servidor dos planos espirituais superiores para a implantação na Terra de um mundo de Paz. (Ismael Sgrignolli - julho de 1974).

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